Friday, November 13, 2009

Profissão de economista.

Temos sempre uma certa dificuldade em definir o que é um economista.

Um economista é, de acordo com o wikipédia:

"Economista é o profissional que busca compreender, modelar e prever o comportamento dos indivíduos, instituições e os fenômenos econômicos."

Apesar de ser em brasileiro, a definição é a correcta. No entanto continuamos com uma questão: qual o âmbito do trabalho de um economista?

Bem, não é propriamente um contabilista, um sociólogo ou um advogado.

No caso das profissões liberais deve haver uma forma de protecção das suas formas de trabalho que, no caso português se revestem na forma de Ordens. Um médico para exercer tem de estar inscrito na Ordem, um advogado idem aspas, etc.

No caso do Economista, inscreve-se na Ordem e qual o seu benefício profissional?

Um estudode viabilidade económica, que é algo que deveria ser realizado apenas por economistas, pode ser feito por qualquer um, uma avaliação empresa, também é algo que deveria ser realizado por economistas.

Por fim, deveria ser imposição do Banco de Portugal que empréstimos a particulares que exigessem ultrapassar determinada taxa de esforço fosse acompanhado de um estudo económico.

É porque é preciso compreender que estes trabalhos existem por uma razão, da mesma forma que existe um projecto de engenharia numa casa: evitar que as famílias, as empresas e as instituições entrem em situação financeira dificil.

Wednesday, November 04, 2009

Trânsito.

Esta é uma questão que me aflige bastante.

Em especial porque afecta de forma determinante toda a actividade social e económica.

Por isso espero duas coisas:

a) que a fúria alcatroadora que se sentiu antes das eleições no Funchal não pare - há estradas que não podem esperar 4 anos por um alcatrãozinho.

b) que sejam tomadas medidas capazes de aumentar a mobilidade.

Sugiro desde já uma coisa: a introdução de mais estradas com sentido único.

Em concreto, a estrada Conde Carvalhal deveria passar trânsito apenas no sentido Chão da Loba - Funchal e a via leste ficaria com o sentido Funchal - Chão da Loba. Note-se que esta disposição tem duas razões de ser: em primeiro lugar porque a saída da cidade deve ser beneficiada em detrimento da entrada na cidade ; em segundo, porque respeita a circulação pela direita.

Tuesday, October 20, 2009

Ainda as eleições do PS-Madeira.

Não consigo perceber qual a pressa em marcar eleições para início do ano que vem!?!

Era necessário que houvesse uma discussão alargada e aprofundada acerca da liderança que passasse pela definição de estratégias de planeamento para o futuro.

Thursday, October 15, 2009

CANDIDATURAS À LIDERANÇA.

Sigo com atenção as candidaturas que se perfilam à liderança do PS.

Acho neste momento fundamental que se perfile alguém que seja capaz de unir o partido, definir vectores de desenvolvimento para a acção política, que sejam potenciadores do crescimento económico. Finalmente, é fundamental que seja alguém capaz de abrir o partido à sociedade, atrindo novos quadros bem como os militantes que foram entretanto afastados ou se afastando.

Tudo isto é fundamental para que o clima político regional melhore, sabendo que uma oposição capaz é geradora de soluções de crescimento e desenvolvimento económico.

Creio, pelo que oiço, que ser este o perfil por todos o desejado, mas também deixo o alerta:
Não basta dizer que se vão fazer as coisas, o trabalho político é trabalho, não é descanso político.

Wednesday, October 14, 2009

Segui com muita atenção as eleições autárquicas a nível nacional e a nível regional e os comentários em especial.

Assaltaram-me algumas questões que me parecem cruciais:

A primeira tem a ver com dificuldade que o PSD tem em transpor os resultados locais para a realidade nacional.

Isto pode ser explicado de duas formas, por um lado o PSD pode possuir pessoas com reconhecidas competências a nível local e ter uma falta de pessoas com competências reconhecidas a nível nacional. Em segundo lugar, pode existir uma falta de ideologia de base, que se manisfesta numa falta de programa a longo prazo, que se tem traduzido na existência, no passado recente, de planos de curto prazo avulsos que têm danificado a imagem do partido.

Continua-se a querer transpor para a realidade nacional questões que são fundamentalmente locais: os orgãos locais são escolhidos um a um. Mesmo que um partido ganhasse em todos os concelhos e em todas as freguesias, essas vitórias caberiam aos seus cabeças de lista locais e a mais ninguém.

O que se pode pedir é responsabilidades pela escolha de determinados cabeças-de-lista e compreender o papel de organização que a liderança nacional tem, mais nada.
De regresso às lides blogistas, optarei por dar as minhas opiniões sob a forma de pequenos contributos, permitindo assim aumentar o meu nível de participações.

Assumo o compromisso de manter o maior nível de isenção possível, sabendo que isenção é algo que não pode existir, já que a opinião de cada um é isso mesmo, uma opinião que se rege pelas convicções,vivências e conhecimentos de cada um.